O papel positivo da Igreja, como parteira, como Farol, Fonte de vida

O Concílio Vaticano I (na sessão III, cap. 2, D. 1786) também destacou que as pessoas podem, naturalmente, com algum esforço, conhecer os princípios da lei natural, da Cosmologia e da Teodicéia (vide São Tomás, Descartes, Spinoza, algo de Kant, Leibnitz e também Hegel), pela luz natural da razão.

No entanto, moralmente, é difícil alcançar uma síntese mais completa, sendo mais comum a obtenção de fragmentos, de elementos salvíficos (idéias incompletas) em todas as partes. Assim, o magistério da Igreja, como ajuda à luz natural da razão, serve como ajuda aos povos para o conhecimento de todos os princípios (idéias práticas) da “lei natural”. Trocando em palavras mais claras, ampliar as idéias práticas necessárias para o bem comum.

O papel da Igreja, na pregação, é facilitar um conhecimento mais pleno de verdades dispersas e fragmentárias, existentes em todas as partes (“sementes” do Verbo, elementos salvíficos, germes, verdades).

Os sacramentos e a maior difusão da graça também ajudam na prática durável e ampla destas idéias (dos mandamentos), tal como a ampliação das idéias éticas e jurídicas, no processo histórico.