O ideal da democracia popular, social e participativa é também a fórmula dos melhores teólogos da libertação: Clodovis Boff, Gustavo Gutierrez, Enrique Dussel, Comblin, Jon Sobrino (n. em 1938, de El Salvador), Juan Luis Segundo, Leonardo Boff, Frei Betto e outros.
Há o mesmo anseio (plano geral, linhas gerais) nos teólogos mais próximos ao socialismo, como Ernesto Cardenal, o jesuíta Gonzalo Arroyo, Hugo Assmann, José Porfírio Miranda (1924-2001, ex-jesuíta, mexicano), Sérgio Torres, José Miguel Torres ou Pablo Richard.
O padre José Porfírio Miranda deixou obras gigantescas, como “Marx e a Bíblia” e “Cristianismo de Marx”, que mereciam mais reedições.
Havia o mesmo ideal em Paul Tillich (1886-1965), luterano, expoente do movimento socialista cristão, na Alemanha, que ensinava que a religião faz parte intrínseca do núcleo de cada cultura, de cada consciência.
No fundo, a democracia popular e social era o sonho (plano geral, linhas gerais na consciência) dos Panteras Negras, de Martin Luther King (1929-1968), Coretta Scott (esposa de Luther King) e também de Malcom X, pessoas de fé, com grande engajamento social. Era o mesmo sonho de Gandhi, Mandela e outros grandes líderes religiosos e populares.