O projeto de libertação da Igreja, por reformas sociais radicais, graduais

A doutrina da Igreja defende inúmeras reformas sociais, favoráveis ao povo.

A igreja defende a redução da jornada de trabalho, a estabilidade no emprego (só deve haver demissão por falta grave, como recomenda a OIT), a renda estatal cidadã, a co-gestão, a participação nos lucros, a transparência contábil, a humanização das relações trabalhistas, a reforma agrária e urbana, democratizando o direito à moradia e à terra, e outras mediações.

Todas estas reformas tendem a uma finalidade clara e geral: superar (abolir) a relação salarial (a reificação, a redução da pessoa à coisa), ultrapassar o regime assalariado, a base econômica do sistema capitalista, para gerar uma economia societária, uma economia cooperativada e social, tanto pública quanto privada, em todos os níveis (cf. explicou João XXIII, na “Mater et Magistra”).