Como Marx reconheceu, no livro “A questão judaica” (texto inspirado nos textos de Moses Hess), a Democracia traduz a concepção cristã sobre o ser humano, como “um ser soberano”, seculariza uma verdade natural e religiosa (há a mesma explicação em Feuerbach).
No mesmo sentido, Lenin reconheceu que o espírito do cristianismo primitivo era essencialmente democrático, tinha e tem fundamentação essencialmente democrática.
A consciência humana move-se de forma natural para o bem comum, quando não é torcida por paixões desordenadas.
As paixões, os instintos, o prazer, os afetos, os movimentos corporais, tudo isso são coisas naturais e criadas por Deus, sendo boas, quando se movem de forma humana, de forma inteligente e pautada pelo bem comum.