Condorcet, em sua obra mais famosa, “Esboço de uma tábua histórica do progresso do espírito humano” (1789), também adota o jusnaturalismo, explicando o progresso da sociedade com base no crescimento das luzes (da razão, do conhecimento) da sociedade.
Condorcet apenas segue a idéia de Bossuet, Turgot e de Vico.
No fundo, o progresso como crescimento das luzes é a grande tese do livro “Cidade de Deus”, de Santo Agostinho, e o mesmo vale para outros autores católicos, inclusive Bossuet e o padre jesuíta Guilhaume Raynal.
É também a linha da Bíblia, bem clara nos textos do profeta Daniel, que o grande padre Vieira adorava pesquisar, refletir e desenvolver teses.
Estas idéias já estavam em grandes católicos como Vico e Pope, tal como outros em outros autores católicos.