O socialismo no Japão e na Tanzânia nasce do socialismo cristão, como em toda parte

O humanismo hebraico-católico é o mais humanista de todos, como mostrou Enrique Dussel, meu autor preferido na teologia da libertação e o que mais leu os textos de Karl Marx.

Por estas razões, fica fácil entender porque o Partido Socialista (o Shakai), no Japão, foi fundado por socialistas cristãos, como Nishikawa Kôjirô (1876-1940), Nitobe Inazô (1862-1933), Abe Isoo (1865-1949, várias vezes deputado), Kinoshita Naoe (1869-1937) e Katayama Sem (1860-1933).

O socialismo, como expliquei no livro que redigi, tem, originalmente, raízes cristãs e espalhou-se no mundo por causa destas raízes, que também são raízes racionais.

Um outro exemplo desta corrente é Julius Kambarage Nyerere (n. 1922), da Tanzânia, que dirigiu o Partido da União Africana, libertando a Tanzânia. Foi o primeiro presidente da Tanzânia, em 1962, sendo católico e socialista, ligado aos jesuítas.

A Tanzânia teve o auxílio da China, explicitando pontos de contacto entre maoísmo (democracia popular, economia mista, agricultura familiar etc), campesino e catolicismo.