O ideal católico da autodeterminação, do movimento à luz da consciência

O núcleo da ética, como ensinou Aristóteles (no livro “Ética a Nicômaco”, I, 13, 1.102, b, 16) é pautar a vida pela sabedoria, pela razão prática, que deve ordenar a parte sensitiva e vegetativa da alma, da consciência.

O ideal de autodeterminação é o ideal de libertação, de liberdade, de autonomia, de autarquia.

Este ideal sempre foi cultivado pelos católicos.

Por isso, Ludovico Ariosto escreveu, em sua casa em Ferrara: “pequena é esta casa, mas suficiente para mim e a ninguém está sujeita”.

Este ideal brilha em grandes cristãos como Walter Scott, Dickens, Carlyle, John Ruskin (1819-1900), Ludwig Borne, Cervantes, Camões, Tomás de Kempis (“fecha a porta de sua casa e ficará em paz”) ou Edward Coke (“a casa de um homem é seu castelo”).