É um dever do católico lutar por estruturas adequadas ao bem de todos, com prioridade para os que mais precisam

João Paulo II, na “Solicitudo rei socialis” (n. 44, 30.12.1987), ensinou que é um dever ético e natural do cristão “reformar… estruturas injustas”, “em particular, as próprias estruturas políticas, para substituir regimes corruptos, ditatoriais ou autoritários por regimes democráticos, que favoreçam a participação” do povo no poder e nos bens, criados para todos.

A razão para isso é simples: todas as pessoas têm, naturalmente, poderes (energias, potencial, liberdade, subjetividade).

As pessoas devem expandir seu poder e terem inclusive o poder divino, por participação, por adoção, como filhos de Deus.