Hipólito José da Costa foi o criador do “Correio Braziliense”. Foi um dos homens que mais ajudaram no processo de independência do Brasil.
Ele também apontava as confrarias religiosas, no Brasil, como exemplos de um regime representativo de convívio social, de instituições livres.
Hipólito escrevia:
“as confrarias religiosas serviam para fornecer a idéia das eleições e do governo representativo”, “pois nas confrarias havia o compromisso, a que se obrigavam os confrades; no Estado havia a Constituição; nas confrarias, os irmãos elegiam uns tantos consórcios para compor a mesa dirigente em certo período, e mais o juiz ou presidente, o tesoureiro, o secretário, o andador; no Estado, aconteceria o mesmo em ponto grande, escolhendo o povo o parlamento”.
Conclusão: as instituições da própria Igreja são quase todas representativas, democráticas. Estas estruturas representativas e eletivas influenciaram na gestação das estruturas do Estado Democrático.
As confrarias com o Presidente, o Tesoureiro, o secretário e o Andador são precursores da organização social e mesmo da estrutura das lojas maçonicas, que se organizam nos moldes das antigas confrarias da Igreja, pois nasceram dentro da Igreja.
O erro da maçonaria, na América Latina e em parte da Europa (não toda), foi ter adotado o liberalismo econômico e pautas anticlericais.