Marx reconheceu que “a Democracia política é cristã”, pois nela “toda pessoa vale como ser soberano, como ser supremo”.

O próprio Marx destacou que o cristianismo ensina que cada pessoa é sagrada, especialmente a consciência de cada pessoa.

Estes textos constam no livro “A questão judaica” (São Paulo, Editora Centauro, 2005), onde Marx escreveu: “A democracia política é cristã na medida em que nela o homem, não apenas um homem, mas todo homem [pessoa], vale como ser soberano, como ser supremo”.

De fato, a sacralidade (a dignidade) de cada pessoa explica a tese principal da “democracia”, que é a exigência cristã, tomista e racional da participação de todos no poder, nas decisões sociais, no acesso e no controle dos bens, feitos para todos.