Pio XII, João XXIII e o Vaticano II (GS 26,1; GS 74,1) explicaram que “o bem comum” é “o conjunto” das “condições de vida social” que possibilitem “a perfeição” (atualização do potencial) de cada pessoa.
O bem geral (comum, universal) é, assim, o conjunto das condições suficientes e necessárias para a realização de cada vida, pois cada pessoa é importante e insubstituível.
O Estado deve ser amplo e social, para promover a vida plena, simples, abundante, de todos.
O ideal do bem comum é a meta da “vida” simples, plena e abundante “de todos”, de cada pessoa e para todos.
É o ideal da parusia, do universo renovado, controlado e humanizado, como habitat de novos seres, que não morrem mais.
O ideal de um novo Éden, renovado e ampliado.
O universo tem como destino tornar-se um Paraíso, um lugar sob o controle consciente das pessoas, unidas numa comunhão mística, onde todos sejam “um” (fraternidade ampliada), vivendo imersos no Amor, com prazer, felicidade, paz, aumento da ciência, crescimento nas virtudes etc.