O ideal do bem comum é o ideal do “Reino de Deus”, que já está presente e deve crescer, aprofundar-se, dentro do processo histórico, controlando-o em direção à parusia, à eclosão da “civilização do amor”, da regência da regra do bem comum.
A parusia é um processo, uma gravidez, uma germinação do grão, o aumento da vida eterna, felicidade (alegria, “gaudium”), controle pleno do universo, ressurreição, eliminação da morte, erradicação das doenças, enfim, universo novo (renovado), com corpos novos e imortais, numa organização social igualitária e pautada pelo bem comum.
A parusia expressa também os grandes ideais humanos, de superação da morte, do sofrimento, dos erros, das mentiras, das injustiças etc.
Da mesma forma, os milagres prefiguram o que ocorrerá no futuro e que ocorre progressivamente na história: a sujeição do universo à vontade consciente das pessoas (cf. Gn 1,26), o controle comum do universo, numa grande República universal.
A posição humana como co-criadora, co-governante do Universo, Filhos de Deus, co-redentores, colaboradores de Deus, participantes da natureza divina, divinizados por participação na Comunhão, no Corpo místico de Cristo.