A eternidade já está presente, em germe, em embrião, em potência, gravidez, como Presença

Santo Agostinho, no livro “Cidade de Deus” (cf. consta na carta “Augustinum Hipponensem”, de João Paulo II), ensinou que “a Cidade Celeste [o Reino-República dos Céus, existente em germe, hoje]… convoca cidadãos de todas as nações”.

A Cidade, Reino, República, Comunidade de Deus (Reino do Pai, Reino dos Céus, Reino da Vida, Reino do Amor) é o “Projeto de Jesus”, o Desígnio divino, a redenção, libertação, a renovação do universo, que está em curso (a parusia já começou, é um processo, sendo a ressurreição a parte da Parusia em nossos corpos, em nossos seres).

Este Plano (núcleo da ação da Providência) “não suprime nem destrói nenhuma destas coisas [os “costumes, leis, instituições”], pelo contrário, aceita e conserva tudo aquilo que, embora diverso nas diversas nações, tende para um só e mesmo fim, a paz terrena”, fundada sobre o bem comum. Tudo o que é bom, fica, permanece, melhora, amplia.