A CNBB, entidade que representa os bispos católicos do Brasil, no documento n. 67, diz: “é preciso realizar, com urgência, uma justa redistribuição da renda no País”. Uma “reforma tributária progressiva, que é um mecanismo fundamental de justiça social. Nosso sistema tributário atual, na realidade, realiza um grande processo de transferência de renda dos pobres para os ricos. Dessa forma, o Estado transfere recursos oriundos de toda a população para as camadas mais ricas”, via Dívida pública, com juros malucos.
A CNBB continua – “uma verdadeira reforma tributária requer que sejam taxadas as grandes fortunas, as transações financeiras (de modo a coibir o capital especulativo) e a grande propriedade rural (que hoje paga um imposto inferior a 0,05% do total arrecadado)”.