Paulo VI: “não é admissível que cidadãos com grandes rendimentos, provenientes da atividade e dos recursos nacionais, transfiram uma parte considerável para o estrangeiro, com proveito apenas pessoal, sem se importarem do mal evidente que com isso causam à pátria” (PP 24).
Encontro dos bispos católicos latino-americanos em Medellin, 1968, critica a “fuga de capitais econômicos e humanos”, o “endividamento progressivo” e os “monopólios internacionais e o imperialismo internacional do dinheiro”, as “companhias estrangeiras” que burlam as leis e os sistemas tributários.
Encontro dos bispos católicos em Puebla diz que a economia da América Latina é controlada, em muitos pontos, pelo imperialismo – “Agrava a situação o fato de que estes centros de poder se acham estruturados em formas encobertas, presentes em toda parte, e se subtraem facilmente ao controle dos governos e dos próprios organismos internacionais (DP 501) (…) novas formas de domínio supranacional … o poderio de empresas multinacionais se sobrepõe ao exercício da soberania das nações e ao pleno domínio de seus recursos naturais (DP 1264)”.