O escândalo de existirem bilionários no mundo

Colhi no site 247 o texto transcrito a seguir, de forma intercalada com comentários, sobre a morte de Liliane Bettencourt, a mulher mais rica do mundo.

“Dona de uma fortuna estimada pela revista Forbes em US$ 40 bilhões, Liliane Bettencourt, 94 anos, era a mulher mais rica do mundo e 14ª pessoa mais rica do planeta. Enfraquecida e colocada sob tutela, Bettencourt havia deixado o conselho de administração da L’Oréal em 2012, ano em que ela se retirou da cena pública. A holding da família, Thétys, presidida por sua filha Françoise Bettencourt Meyers, sob usufruto da mãe, é a acionista majoritária da L’Oréal com 33,05% das ações da empresa”.

Em geral, os ultra ricos criam uma holding, empresa controladora, para controlar suas empresas. A L´Oreal era a jóia da coroa, do patrimônio de Liliane. Ela pode ter dado boa contribuição para o crescimento da firma que era de seu pai, Eugene Schueller, mas nada justifica uma pessoa só ter um patrimônio de 40 bilhões de dólares (uns 120 bilhões de reais). 

O correto é termos uma sociedade com igualdade social, com mediania, sem miséria e sem ultra ricos. Para assegurar isso, é absolutamente necessário que haja um Estado social com grande intervenção econômica.