Patentes, quase sempre apropriação indébita do conhecimento disperso dos trabalhadores

O livro de Gar Alperovitz e Lew Daly, “Apropriação indébita, como os ricos estão tomando a nossa herança comum” (São Paulo, Ed. Senac, 2010), com bom prefácio de Ladislau Dowbor, mostra como o capitalismo, o grande capital privado (as grandes corporações, a oligarquia), usa as patentes para se apropriar do conhecimento difuso, das “bases públicas da riqueza privada”. 

Patentes de vinte anos não servem mais. O correto seria diminuir bastante o tempo. E o Estado dar prêmios aos inventores. Por exemplo, Louis Pasteur fazia suas invenções e não registrava patentes em nome próprio. O Estado lhe dava laboratórios para ele usar e recursos. O Estado deve dar prêmios às invenções. 

O livro de Gar e Lew não critica apenas as patentes. Critica, acima de tudo, a imensa DESIGUALDADE SOCIAL, que gera um mundo com ultra ricos com bilhões de dólares e milhões na miséria. Esta desigualdade é profundamente iníqua. O correto é a IGUALDADE, A MEDIANIA, nada de miséria e nem de grandes fortunas privadas.