O padre José Maria Morelos (1765-1815) escreveu: “Deve-se também fazer desaparecer todas as grandes propriedades que tiverem mais de duas léguas de terras lavráveis, porque a agricultura não se pode desenvolver senão quando numerosas pessoas se empregam separadamente para fazer frutificar uma pequena parcela que podem manter por seu trabalho somente; isso não possível quando um único particular possui imensa terra inculta, tendo sob sua dependência milhares de homens, assalariados ou escravos, a quem pode fazer trabalhar pela força, quando eles próprios o podem fazer como proprietários de um pequeno terreno, livremente, para seu proveito e o do povo”.