Tucanos são neoliberais disfarçados

No Brasil, até os partidos neoliberais usam nomes sociais. O PSD de Dutra era parte da direita, com a UDN. A UDN nunca ganhou eleições para Presidente.

A parte boa do PSD se coligava com o PTB e com o PSB.

A parte ruim do PSD se coligava com a UDN neoliberal.

Friso que a parte boa do PSD se coligava com os trabalhistas, como mostra Juscelino, Barbosa Lima Sobrinho, Ulisses Guimarães e outros grandes políticos. 

Depois, na Ditadura, a Arena foi criada como fusão da UDN com a parte neoliberal do PSD.

O MDB, no início, era a fusão do PTB com a parte boa do PSD. Depois, com Sarney, virou praticamente um partido neoliberal, chegando à degradação extrema com Temer, Geddel e outras pragas. 

Mais tarde, no governo de Figueiredo, a Arena muda o nome para PDS. Depois, a Direita usa a sigla PSDB, que é basicamente a mesma sigla PSD ou PDS, com o acréscimo do B.  

O PSDB era o PDS com a teoria da “dependência” de FHC, que era a apologia do imperialismo.

A verdadeira teoria da dependência ficou no campo da esquerda, claro. 

Para mostrar o conteúdo neoliberal dos tucanos, basta pensar nas privatizações entreguistas, no ataque reiterado ao Estado social, no ataque à legislação trabalhista, no ódio aos servidores públicos, na defesa reiterada dos latifundiários, do grande capital privado e das multinacionais.

Vejamos como Marconi Perillo resume o ideário neoliberal tucano, na notícia que colhi a seguir e passo a transcrever:  “Marconi Perillo (PSDB-GO) disse ao Estadão qual deve ser a agenda do PSDB para 2018: “Uma agenda agressiva de reformas [NEOLIBERAIS]. É preciso diminuir o tamanho do Estado, tomar medidas duras com relação à Previdência, aprofundar as privatizações e acabar com a estabilidade do emprego no serviço público, exceto as carreiras de Estado, num primeiro momento. O que pode ser extirpado da burocracia federal? Precisamos de três senadores por Estado? Dessa quantidade de deputados?”. 

O correto é aumentar o Estado, as estatais, os direitos dos servidores, os impostos aos ricos, manter e aumentar a estabilidade no serviço público e inclusive dos celetistas nas empresas (como era nos tempos de Getúlio Vargas).

O correto é ampliar as políticas sociais, erradicar o financiamento privado das campanhas, democratizar a mídia (abolir a oligarquia da mídia), erradicar o latifúndio e o grande capital privado, erradicar a miséria (difundindo bens para os pobres, os sem-bens) etc.