Os keynesianos e trabalhistas tiveram boa influência nos EUA. Por exemplo, o economista Alvin Harvey Hansen (1887-1975), o Keynes dos EUA, formado em Harvard. Ele tratou sobre casos de estagnação (diminuição da taxa de crescimento) em economias maduras, políticas anticíclicas etc. Foi o primeiro professor de Política Econômica, em Harvard.
Hansen defendia elevação de gastos sociais, em obras públicas, tributação progressiva de rendas. Escreveu vários livros, recomendando estes itens supracitados, mais planejamento, tributação redistributiva, economia mista, intervenções estatais etc.
Defendia ampla intervenção estatal para aumentar a demanda, eliminando a crise, aumentando o PIB e a renda nacional. Malthus e Sismondi defendiam ideias parecidas, sobre a importância da demanda efetiva. Como Galbraith, defendia controle de preços, de juros, tributos para ricos etc.
Hansen influenciou economistas keynesianos como Paul Samuelson, John Richard Hicks, James Tobin, Galbraith, Robert Solow e outros. Segundo o grande James Tobin, Hansen foi o mais influente economista dos EUA, na política macroeconômica, entre 1935 e 1965, os anos dourados da economia mista, nos EUA. Anos dourados de crescimento do PIB, da renda, de divisão de renda, de crescimento da natalidade etc. Anos de continuidade do New Deal, da economia mista, de democracia popular, ainda que aguada e restrita.