Michel Chevalier (1806-1879) foi, no início, um bom economista francês, da escola de Saint Simon. Foi praticamente quem cunhou a expressão “América Latina”). Chevalier, Stuart Mill e outros defendiam a ampla intervenção estatal na economia.
Escreveu o livro “Curso de economia política” (1842-1850). No tomo II, escreveu que o Estado não deveria ser considerado um “inimigo natural” da sociedade, e sim um “infatigável e benévolo auxiliar, como um apoio tutelar”, “chamado a dirigir a sociedade ao bem e a preservá-la do mal, a ser o promotor ativo e inteligente das melhoras públicas”.
Infelizmente, em 1860, perto do final da vida, atuou no “Acordo de Livre Comércio”, entre a França e o Reino Unido, com Richard Cobden e John Bright. Esta adesão ao livre cambismo não tira a correção de seus textos sansimonianos anteriores.
Os sansimonianos estavam bem próximos da doutrina social da Igreja.