A “convivência humana” deve ser pautada por “critérios universais”, ou seja, pelas idéias consensuais, comuns, gerais, unIversais, presentes em todos. Em outros termos, democracia popular, economia mista, unindo numa boa síntese o bem pessoal (de cada pessoa, pois cada pessoa é sagrada e única) com o bem de todos, o bem da sociedade.
Neste ponto, a doutrina social da Igreja é abonada pelos textos de autores como Habermas, Apel, John Rawls, MacIntyre, Amartya Sen, Joan Robinson e Hanna Arendt (1906-1975, especialmente “A condição humana”), pois coincidem, na apreciação do diálogo, com a concepção cristã de política.
O mesmo para os melhores textos de Martim Buber, judeu-austríaco e bom israelita. O MAPAI, em Israel, foi a melhor corrente judaica, no meu modesto entendimento.
Em regra, as idéias comuns e consensuais a todos correspondem “à natureza”, são verdadeiras e isto se deve, também, à igualdade fundamental da natureza humana.
O termo “católico” significa “universal”, na etimologia do termo católico. Ou seja, as ideias mais consensuais, mais ecumênicas, são, em geral, ideias católicas. Por isso, os católicos distinguem ótimas ideias em todas as correntes, como o budismo, o hinduísmo, o próprio judaísmo, o confucionismo, o islamismo, o protestantismo, o zoroastrismo etc.