Como deveria ser um bom imposto de renda progressivo, para custear o Estado social

Piketty, no livro “O capital”, explica bem: deve haver haver taxas altas de 80 a 90%, para o 1% ou 0,5% mais ricos da sociedade. Para por fim às remunerações indecentes. E taxas como 50 a 60%, para os 10% ou 5% mais ricos. E impostos pequenos para os outros e ajuda estatal para quem tem rendas menores que a renda média.

Tudo isso, com altos impostos sobre as heranças, os patrimônios, os bens de consumo caros e supérfluos, a movimentação financeira etc. Mais impostos sobre grandes fortunas. Na França, por exemplo, o imposto sobre grandes fortunas foi criado em 1981, extinto em 1986, retornando em 1988. É o ISF. Na Espanha, foi criado o imposto sobre patrimônios tributáveis acima de 700 euros.

Deveria haver o IVA, tributando no lugar do consumo, o que evitaria a exploração que São Paulo faz sobre as partes pobres do Brasil, especialmente o Nordeste. E impostos altos sobre latifúndios, sobre carros, sobre mansões etc. Um bom IPTU progressivo…..