Pio XI, na “Quadragesimo anno”, ressaltou a convergência histórica entre catolicismo e socialismo democrático, destacando inclusive a tese comum da estatização dos meios de produção e dos recursos cujo controle propiciasse excesso de poder.
Há a mesma constatação nos textos de João XXIII e de Paulo VI. Idem na “Laborem” de João Paulo II, na encíclica social de Bento XVI e nos textos de Francisco I.
Neste sentido, Leônidas de Rezende – em obras da década de 50, do século passado – também demonstrou a convergência entre socialistas, positivistas e católicos.
O Desembargador Osny Duarte Pereira (no prefácio de seu livro sobre o ferro e a indústria siderúrgica) também elogiou Pio XI por este papa ter defendido a estatização e a socialização dos bens materiais que atribuíam um poder excessivo aos particulares.