A Liga dos justos era baseada na ética cristã e hebraica. Foi ali que Marx aprendeu as melhores ideias, da ética cristã e judaica

A Liga dos Justos nasceu cristã, inspirada nos textos cristãos de Lamennais, Sismondi, dos carbonários, de Philip Buonarotti (1761-1837), Giuzeppe Mazzini, Saint-Simon, Weitling, Ludwig Borne (1786-1837, cristão), Victor Considerant (1808-1893), Benjamin Buchez (1796-1865) e de Etienne Cabet.

A Liga defendia, antes de Marx, a “teoria da comunidade de bens” (destinação universal dos bens, Deus fez os bens para todos), com base no livro “Atos dos Apóstolos” (capítulos 2 a 4).

A Liga dos Justos usava os textos de Santo Tomás Morus, Campanella, Mably, Morelly, tal como os textos do cristianismo primitivo, de São Basílio e Moisés.

A comunidade (comunhão) de bens é o princípio da destinação universal dos bens e faz parte essencial da ética cristã e hebraica.

Todas as pessoas têm o direito natural primário aos bens suficientes e necessários para assegurar uma vida digna e plena.