Liberdade dentro dos limites do bem comum = economia mista, Estado social

O documento da Santa Sé sobre a Pastoral moderna sobre os meios de comunicação, lá pela década de 70, ensina que “a liberdade humana deve ser respeitada, mas deve ser restringida na medida em que o bem comum exigir”. Assim, deve haver liberdade econômica e civil, mas nos limites do bem comum, o que significa que o instituto do direto de propriedade quiritário (absoluto) é anti-cristão, tal como os latifúndios, os trustes, os oligopólios, os monopólios privados, os bancos privados etc.

A verdadeira “ordem”, a “ordem” natural e racional, é a “ordem” (a ordenação, a organização, a regência) natural do bem comum, ou seja, regras razoáveis e dialógicas para o bem comum, a comunhão de bens (distributismo, pequenas e médias propriedades, cooperativas, boas estatais, amplos controles e regras públicas etc, economia mista). A organização social, política e econômica condizente com os ideais do cristianismo exige a divisão consensual de funções, para assegurar a todos uma vida plena e abundante.