O nacional estatismo faz parte da Tradição católica, apreço pelo Estado social, de proteção dos trabalhadores

Como explicou Daniel Aarão Reis Filho, o “populismo” é “uma corrente autêntica do movimento das classes trabalhadoras, estabelecendo uma tradição” de “nacional-estatismo” (cf. Jorge Ferreira, “O populismo e sua história”, Rio, Ed. Civilização Brasileira, 2001, p. 16). A Igreja sempre rejeitou, criticou e combateu a ideologia liberal do Estado mínimo. 

O populismo também é elogiado por Octavio Rodriguez, no livro “Teoria do desenvolvimento da CEPAL” (Rio, Ed. Forense, 1981, p. 269), onde o professor Rodriguez destaca no populismo o vínculo entre “nacionalismo e estatismo”, tal como o “intervencionismo”, o amor à “propriedade pública”, a importância da estatização dos “setores estratégicos” da economia, tal como da “soberania” do povo. Faltou destacar o amor à legislação trabalhista e à Previdência Social. Enfim, a linha Trabalhista, getulista.