O próprio Cristo, em Mt 25, 35-40, deixou claro que a salvação depende principalmente do cumprimento dos deveres sociais (alimentar, vestir, dar moradia, socorrer na prisão e nas situações de desespero aos que sofrem).
Cada pessoa obtém a salvação (aperfeiçoa-se, humaniza-se, santifica-se, torna-se pleno, une-se a Deus, diviniza-se) se pauta sua vida racionalmente, em prol da sociedade, do bem de todos.
Leão XIII, na “Arcanum Divinae Sapientiae” (10.02.1880), sintetiza (resume toda a doutrina cristã, a ética cristã, escrevendo) que “a religião cristã” manda (explicita esta regra presente em todas as consciências) “velar e prover” “completamente a tudo que é útil aos homens que vivem em sociedade”.
Neste documento, Leão XIII citou Santo Agostinho para frisar que a religião busca “tornar a vida agradável e feliz”, tendo o intuito de salvar as almas, mas também de “proporcionar e aumentar as vantagens e os bens desta vida mortal”.