Regras elementares de ética social, que os neoliberais ignoram

O povo, a sociedade, tem o direito natural de autodeterminação (há um bom texto de Lênin no mesmo sentido). O povo tem o domínio eminente sobre os bens do seu território, como está claro do ideário do Movimentos dos países não-alinhados, do Terceiro Mundo, podendo organizar a distribuição e regulamentar o uso dos bens, tal como o consumo.

O povo tem o direito natural de criar regras jurídicas positivas, de declarar direitos positivos, como realização dos direitos humanos naturais, como formas de atender às necessidades cruciais da sociedade.

A sociedade tem também o direito natural de designar quem vai exercer o poder, designar e nomear os agentes e gestores públicos, como está bem claro na teoria da designação, que tem conteúdo semelhante à teoria da translação-transmissão (também chamada de teoria do consentimento, do bem comum). São regras simples e elementares de ética social.

O povo tem o direito de criar regras para o bem do próprio povo, para a realização do bem comum, a difusão de bens, para todos, na medidas da necessidades de todos (regras do Evangelho, que Marx copiou).