Católicos querem Democracia Popular, Estado social ampliado, economia mista, direitos sociais, humanismo

Alceu Amoroso Lima, Edgar de Godói da Mata Machado, Raymundo Faoro e outros demonstraram que o liberalismo econômico não é democrático. Os liberais e neoliberais do PFL/DEM e de outros partidos tentam confundir liberalismo e democracia, mas, os pés de “barro” (de lama, sujeita e sangue) do Estado burguês ficam patentes. Alceu e Afrânio Peixoto, dois grandes católicos, seguiram a linha de crítica literária de Croce, uma linha expressionista, e não impressionista, subjetivista. O velho Croce também não gostava do liberalismo econômico, amando a democracia popular. 

Na década de 70 do século XX, no Brasil, os textos de Alencar Furtado, Francisco Oliveira, Francisco Pinto, Marcos Freire, Severo Gomes, Teotônio Brandão e mesmo de Ulysses e Franco Montoro demonstram a distinção entre democracia e liberalismo econômico. Estas fontes – tal como a linha editorial dos jornais alternativos da década de 70 -, recomendavam, com nuances, uma forma de democracia social e popular (a que denominavam “socialismo democrático e participativo), como opção para superar o capitalismo, a dependência, o imperialismo e os erros de um socialismo burocrático e autoritário.