Como deve ser a sociedade, pela lei natural, pela doutrina da Igreja

A sociedade na estrutura racional e cristã nunca deve destruir a subjetividade humana, e sim ser estruturada para que a subjetividade (a consciência) seja a Fonte das idéias racionais, reais, verdadeiras, adequadas ao bem comum, à realização da natureza humana de cada pessoa, pois cada pessoa é sagrada, cada pessoa importa (cf. Lèvinas, Gandhi, os Santos e outros luminares).

Uma sociedade humana, organizada para a plenitude da dignidade humana, não deve permitir a existência de ricos e nem de miséria, como foi bem explicado nos textos das três éticas de Aristóteles. A mediania ou vida simples (cf. Santa Catarina de Sena) é o ideal cristão e natural. O termo “rico”, nos dias de hoje, convencionalmente, designa quem tem um milhão de dólares como patrimônio líquido, para investir (ou seja, sem contar a residência principal, móveis, carros etc e, friso, há mansões obscenas de mais de dezenas e talvez centenas de milhões de dólares e carros de cerca de mais de um milhão de dólares). Há 8,6 milionários, com um Milhão de doláres líquido, para gerar juros nos investimentos, no mundo com mais de 7 bilhões de habitantes. Além deste escândalo obsceno, há ainda os multimilionários e os bilionários, como Bill Gates, que detém mais do que vários dos cerca de 240 países do mundo.