A doutrina social da Igreja quer a superação do Estado capitalista, a transformação da democracia liberal em democracia popular, social e participativa.
O “Estado democrático” nasceu viciado pelos “princípios liberais do século XIX” (cf. Pio XII, em 14.07.1954) e o principal vício é a estrutura capitalista, que organiza a economia na forma de “trustes econômicos”.
Como explicou Pio XII e outros papas, para haver o controle social sobre o Estado, a sociedade deve criar múltiplas formas de participação, de mecanismos e órgãos de controle e de participação das pessoas sobre os órgãos administrativos do Estado, nos três poderes do Estado.
Para haver o controle popular sobre o Estado, deve ser organizado o poder popular, através de múltiplas formas de organização dos trabalhadores e das camadas honestas da população.
Neste sentido, Robert Heilbroner, Joseph E. Stiglitz, Paul Krugman e outros criticaram a estrutura sócio-política dos EUA, chamando os EUA de “democracia plutocrata”.