Outros bons remédios para diminuir a iniquidade social

A velha fórmula que todo monopólio deve ser estatal também tem bons fundamentos racionais e na teologia política. Esta fórmula foi ensinada por Pio XI, sendo seguida também por Barbosa Lima Sobrinho, pela Frente Parlamentar Nacionalista e outras boas correntes e expoentes. Monopólios, apenas os estatais. Trustes e cartéis são como grandes sanguessugas, grandes vermes, grandes gusanos.

A auditoria popular da dívida pública interna e externa é outro ponto-chave. A Igreja participou do Tribunal da dívida externa, em abril de 1999, no Rio de Janeiro, onde foi demonstrado que a dívida pública foi feita de forma ilegal e iníqua. A CNBB também participou do plebiscito de 07.09.2002, onde cerca de seis milhões de pessoas votaram contra o pagamento da dívida e deixaram claro que o orçamento público deve ser dirigido, como todos os bens públicos e privados, para atender às necessidades sociais, especialmente dos mais oprimidos. A dívida pública estava em cerca de 1,4 trilhões de reais, em março de 2008. Vários bilhões são gastos com seu giro, enquanto que o gasto com educação e saúde pública fica em torno de 4% do PIB. 

Em 2016, a União gastava 500 bilhões para rolar a dívida pública, uma grande Bolsa Rentista, para uns cinco mil palhaços bilionários e multimilionários, mais de dez vezes a folha dos servidores da União, umas 20 vezes mais que a Bolsa Família. Cerca de quatro vezes o total de gastos com o INSS.

Outras medidas boas – a extinção do inquérito, da PM, criando uma polícia una, com investigação prévia, sob controle de um juiz das provas, de instrução. Outra coisa urgente é a re-estatização da indústria siderúrgica. A Volta da FNM (“Fábrica Nacional de Motores”), criada por Getúlio Vargas, para substituir o poder da GM….