O documento “Libertatis conscientia” (22.03.1986), da Congregação da Doutrina da Fé, estabeleceu regras de como deve ser a teologia da libertação para estar em harmonia com a Tradição. Este documento ensinou que “a consciência da liberdade e da dignidade humana, conjugada com a afirmação dos direitos inalienáveis da pessoa e dos povos” (cada pessoa e cada povo deve ter autonomia, deve ser pautado pela libertação), “é vista como uma das características predominantes de nosso tempo. Ora, a liberdade exige condições de ordem econômica, social, política e cultural [o ideal da Igreja é uma democracia participativa, popular, social, econômica, política e cultural] que devem possibilitar seu pleno exercício. A viva percepção dos obstáculos que impedem sua manifestação e ofendem a dignidade humana dá origem às veementes aspirações à libertação que atormentam o mundo de hoje. A Igreja de Cristo faz suas tais aspirações”.