A democracia popular participativa de Maritain e de Alceu – economia mista, Estado social e democracia participativa

A linha de democracia real e popular foi bem descrita por Maritain, na “Carta sobre a Independência” (1935), onde escreveu:

“uma sã política cristãmente inspirada”, que chama “a si todos os não-cristãos, que a achassem justa e humana”, vai “muito longe para a esquerda” na escolha de “soluções técnicas, na apreciação do movimento concreto da história e nas exigências de transformação do presente regime econômico”. Isto ocorre por “posições absolutamente originais”, “procedendo, na ordem espiritual e moral, de princípios muito diferentes das concepções de mundo e da vida, da família e da cidade, prestigiadas nos diversos partidos de esquerda”.

Há o mesmo ensinamento nos textos de Mounier, do Cardeal Cardijn e outros autores da Igreja. É a lição principal de João XXIII, na “Mater et Magistra”, tal como de Francisco I.