Quintino Bocaiúva, um republicano cristão, mesmo com problemas

Quintino Bocaiúva foi um dos líderes dos Republicanos. O livro “Ideias políticas de Quintino Bocaiúva” (Brasília, Gráfica do Senado, 1986, vol. II), traz o “Testamento” de Quintino, que morreu em 24.08.1909. Bocaiúva escreveu “creio na imortalidade da alma humana”, no “Juiz Supremo”, ou seja, em “Deus” (p. 703). 

No documento com o título “Para quando eu faleça” (julho de 1907), diz “penso ter sido intimamente cristão” (p. 701). Sobre a proposta da maçonaria, Quintino combateu o projeto maçon de Campos Salles, um médico e um dos piores neoliberais que o Brasil já teve. O projeto de Campos Salles previa a “precedência obrigatória da cerimônia civil” sobre o casamento religioso. Quintino foi contra. Quintino também escreveu: o “republicanismo anti-religioso ou anti-católico” “não é o meu”. E também lutou por manter relações diplomáticas com o Vaticano (p. 46, do livro acima citado).