Colhi no Wikipédia – “Para o sumerólogo Samuel Noah Kramer “nenhum povo contribuiu mais para a cultura da humanidade que os sumérios”, e, ainda assim, apenas recentemente é que se pôde construir uma noção sólida da existência desta antiga cultura. A civilização suméria tomou forma durante o período de Uruque (IV milênio a.C.), e continuou a se desenvolver durante os períodos de Jemdet Nasr e o início do período dinástico. Durante o III milênio a.C., desenvolveu-se uma forte simbiose cultural entre os sumérios (que falavam uma língua isolada) e os falantes do acádio (um idioma semita), que incluía uma forma difundida de bilinguialismo. A influência do sumério no acádio (e vice-versa) é evidente em todas as áreas, desde empréstimos léxicos em grande escala, até convergências sintáticas, morfológicas e fonológicas. Isto fez com que os estudiosos afirmassem que o sumério e o acádio do III milênio a.C. formavam um sprachbund. A Suméria foi conquistada pelos reis do Império Acádio, que falavam idiomas semitas, por volta de 2 270 a.C. (cronologia curta), porém o sumério continuou a ser usado como língua litúrgica. Os sumérios voltaram a assumir o domínio de seus territórios durante a Terceira Dinastia de Ur (Renascimento Sumério), entre os séculos XXI e XX a.C., porém a língua acádia continuou a ser usada. A cidade suméria de Eridu, no litoral do Golfo Pérsico, foi a primeira cidade do mundo, na qual três culturas diferentes se fundiram – a dos fazendeiros e camponeses ubaidas, que viviam em cabanas de barro e praticavam a irrigação; a dos pastores semitas nômades que viviam em tendas negras, seguindo seus rebanhos de ovelhas e cabras; e a dos pescadores, que viviam em cabanas de junco nos pântanos, e que provavelmente eram os ancestrais diretos dos sumérios”.