O ideal da Economia mista e Estado social, com democracia popular participativa.

Colhi do site horrível “Institutoliberal” a descrição do modelo europeu, mais usado, que os neoliberais odeiam e eu defendo – “o uso dessas políticas foi tão amplo no Ocidente desenvolvido que se tornou comum o uso da expressão “consenso keynesiano”, cujos pilares básicos – independentes entre si – mas convergentes no sentido de ampliar as atividades e estender as fronteiras econômicas do Estado, foram assim descritos pelo Prof. Eduardo Giannetti da Fonseca:

“1º) Defesa da economia mista, com forte participação de empresas estatais na oferta de bens e serviços e a crescente regulamentação das atividades do setor privado por meio da intervenção governamental nos diversos mercados particulares da economia; 2º) Montagem e ampliação do Estado do Bem-Estar (Welfare State), garantindo transferências de renda extramercado para grupos específicos da sociedade (idosos, inválidos, crianças, pobres, desempregados etc.) e buscando promover alguma espécie de justiça distributiva; 3º) Política macroeconômica ativa de manipulação da demanda agregada, inspirada na teoria keynesiana e voltada, acima de tudo, para a manutenção do pleno emprego no curto prazo, mesmo que ao custo de alguma inflação”.