A boa escola escocesa, Francis Hutcheson, Pope e outras estrelas da Igreja

Na Escócia e na Holanda, os erros do calvinismo foram superados em boa parte graças aos Arminianos pró católicos (remonstrantes) e graças à Escola do bom senso, na Escócia. Estas fontes conviviam com estrelas católicas, como Alexander Pope, um grande católico inglês, que escreveu: “a razão é a bússola e as paixões são os ventos”, que movimentam o navio, mas o leme deve estar nas mãos da razão. Pope influenciou inclusive Voltaire. Pope foi um grande católico, de grande influência na Inglaterra, que teria, depois, autores como Chesterton.

O irlandês Francis Hutcheson foi uma das grandes inspirações de Bentham, tendo escrito o livro “Sistema de filosofia moral”. O velho Hutcheson, jusnaturalista, já escrevia: “a melhor ação possível é aquela que propicia a maior felicidade para o maior número de pessoas”, texto que deve ter influenciado Saint-Simon e depois Marx. Francis Hutcheson defendeu a soberania do povo e redigiu o livro “Inquérito sobre a origem de nossas idéias sobre a beleza e a virtude” (1725).

Hutcheson era o escritor predileto de Thomas Jefferson e de John Adams. Era a estrela da Escola Escocesa, sendo sempre admirado e lido pelos católicos. A Escola Escocesa foi amada pela Igreja, pois era pró-católica, inclusive por razões de conflitos dentro da própria Escócia. Hoje, a Escócia tem uma boa proporção de católicos em sua população, retornando, aos poucos, ao seio da Igreja. A Escola Escocesa superou vários erros do presbiterianismo.