Jean-Marie Guyau (1854-1888) foi outro autor que defendeu uma ética baseada no consenso e no diálogo, deixando claro que a ética e o direito não têm, em seu núcleo, a sanção, e sim bons preceitos racionais e adequados ao bem comum. Guyau escreveu obras como a “Crítica da idéia de sanção” e criticou a aplicação das idéias de Darwin ao direito. Edgar de Godói da Mata Machado e outros católicos também foram adeptos da tese anti-coercitivista, da tese jusnaturalista, que fundamenta o direito e o poder na consciência do povo.