A Secretaria de Estado da Santa Sé (na 91ª. Conferência Internacional do Trabalho, em 16.06.2003) apresentou planos para a erradicação da miséria, destacando que “a pobreza” é “um fenômeno que se pode comparar à escravidão, porque atinge profundamente o ser humano, na sua dignidade”.
O “ser humano que fica desprovido do que lhe é necessário para viver é um ser humilhado”, “ao qual são negados os seus direitos econômicos e sociais e mesmo, nos casos extremos, o seu direito à vida”. Também foi dito “a pobreza não é” “uma fatalidade”, a Igreja “deve estar na linha de vanguarda na luta contra a pobreza”.
Santo Tomás de Aquino ensinou o mesmo, dizendo que, mesmo para a prática das virtudes, o ser humano precisa de certa quantidade de bens temporais. A abolição da exclusão, da marginalidade, da opressão e da miséria são as grandes metas da ética cristã e racional.