A Igreja e o ideal de um Estado mundial democrático

A Igreja apoiou a formação da Liga ou Sociedade das Nações, com esforços paralelos e convergentes aos de de Wilson (este atuou, infelizmente, com pitadas de imperialismo). Basta ver os documentos da Igreja na gestão de Bento XV.

Mais tarde, a Igreja também deu total apoio à ONU e defendeu a transformação gradual da ONU num Governo mundial, descentralizado, uma espécie de confederação.

Como disse Pio XII, no Congresso do Movimento por uma Confederação Mundial, em 07.04.1951, “para ser eficaz, a organização política mundial deve ter a forma federalista”, “liberta da engrenagem de um unitarismo mecânico”, pois a estrutura federativa e confederativa “está de acordo com os princípios da vida social e política, firmemente propostos e sustentados pela Igreja”. Isto ocorre porque “organização alguma do mundo será viável se não se harmonizar com o conjunto das relações naturais”.

O velho Montesquieu gostaria do texto. E idem para o abade de Saint Pierre, grande precursor.