Colhi este texto de um site neoliberal – “Eugênio Gudin passara a divulgar suas ideias na grande imprensa em 1924, quando se tornou diretor de O Jornal, o primeiro veículo dos Diários Associados de Assis Chateaubriand. Três anos depois já publicava sua coluna de economia no Correio da Manhã, da família Bittencourt, onde permaneceu até 1954. Após o breve período passado no governo Café Filho, o ex-ministro teve presença esporádica em O Estado de S. Paulo, e retornou, por alguns meses, ao jornal de Paulo Bittencourt. No entanto, foi em O Globo que o economista ancorou de modo definitivo sua coluna, se valendo da grande circulação desse diário para maior divulgação de suas ideias. Apesar de tratar de um tema árido, Gudin tinha a competência de tornar a economia algo mais palatável aos seus leitores, conseguindo demonstrar como as decisões do setor público nessa área afetavam o dia-a-dia da população. Como um veículo popular, o jornal de Roberto Marinho poderia ser visto como o espaço ideal para o esclarecimento de questões econômicas relativamente complexas, desde que tratadas como fatos do cotidiano”.
A linha é bem clara – do Chatô ao Globo, passando pelo Correio da Manhã e pelo Estadão. Todos estes jornais eram e são neoliberais até a medula, inimigos do povo.