Democracia popular e Igreja

A Igreja tem uma ética adequada e que postula uma democracia popular e social e estas ideias coincidem com as melhores idéias de socialismo democrático.

A comprovação desta afirmação está clara nos textos de autores como Charles Simonde de Sismondi (1773-1842), Lamennais, Pierre Leroux, Buchez, Prosper Vitor Considérant (1808-1893, autor de “Princípios de socialismo”), Prosper Enfantin, Etienne Cabet, Georges Sand, Louis Blanc, Constantin Pecqueur (1801-1887, autor de “Economia social”, Jean Jaurès (1859-1914), os expoentes do trabalhismo inglês e brasileiro, Fernando de los Rios e quase todos os outros ramos do socialismo democrático e do nacionalismo antiimperialista (como expoentes como Velasco Alvarado, Perón, Nasser, Nehru, Getúlio Vargas, o general Sandino, Celso Furtado e outros).

Num parêntese, o segundo programa do PDC (Partido Democrata Cristão), no Brasil, aprovado na XIX Convenção Nacional em 1961, destacava que o PDC defendia o “nacionalismo econômico” e era “antiimperialista”. O PDC tinha quadros como Ariano Suassuna (católico e socialista), Vamireh Chacon, Plínio de Arruda Sampaio, Paulo de Tardo, Franco Montoro e outros.