O Dr. Róber Iturriet Avila e o graduando João Batista Santos Conceição escreveram ótimo sobre estratificação social no Brasil. Vejamos um trecho destes ótimos escritores da Unisinos:
“Antes de 1995, o País tributava os dividendos [rendas dos capitalistas, das cotas e das ações nas empresas] de forma linear e exclusiva na fonte, com uma alíquota de 15%, independentemente do seu volume. Em 1996, com a aprovação da Lei nº 9.249, [pelo horrível FHC],os lucros ou dividendos passaram a ser isentos. Na medida em que os dividendos são isentos de impostos, os segmentos mais elevados da sociedade contribuem menos ao erário. Os rendimentos isentos de 2014 alcançaram R$ 733,6 bilhões, enquanto o imposto devido total de todos os declarantes foi de R$ 128,83 bilhões, ou seja, bastante abaixo do valor dos rendimentos isentos. Cabe destacar que as isenções de dividendos beneficiou 2,1 milhões de pessoas, dentre elas as 20,9 mil mais ricas do Brasil (0,01%), as quais possuem patrimônio médio de R$ 40 milhões”.
As 21.000 pessoas mais ricas do Brasil representam menos de 0,01%, pois temos 207 milhões de pessoas no Brasil. Esta oligarquia asquerosa é como um Verme sanguessuga.