Uma velha lição de Marat, jusnaturalista e teísta

O documento “Gaudium et spes” (“Alegria e esperança”, do Vaticano II, de 07.12.1965) atesta que a maior parte dos bispos defendia um conjunto de idéias práticas que constituem o esboço de uma democracia popular, social e participativa, na terminologia política corrente. O velho Jean Paul Marat gostaria de ler os escritos de bispos como Suenens, Lercaro, Koenig, Frink, Alfrink ou de Dom Hélder.

Marat, que era jusnaturalista e teísta, escreveu textos cristãos e teístas como:

Os pobres romperam o jugo da nobreza e romperão da mesma forma o da opulência. O problema está em educá-los, fazer com que conheçam seus direitos [conscientizá-los, ressaltar seus direitos humanos ligados às necessidades humanas], e a revolução [social] produzir-se-á, infalivelmente, sem que poder humano algum se possa opor a ela”.