O ponto essencial da ética está no atendimento às “necessidades autênticas da população” (cf. “Centesimus annus”, n. 13, de João Paulo II, de 01.05.1991), expressas na voz do povo. Em outras palavras, na promoção do bem comum, no bem de todo o povo. Este ponto anticapitalista e antilatifundiário é a base programática da ética cristã, do Clero e dos leigos. Isto fica bem evidente em documentos episcopais como “Eu ouvi os clamores do meu povo” (bispos nordestinos, 1973); “Marginalização de um povo: grito das Igrejas” (bispos do centro-oeste, 1973); ou “Igreja e problemas da terra” (CNBB, 1980).