O amor dos papas italianos, a maior parte dos Papas, na verdade de todos os Papas, pela cultura clássica mostra bem o amor da Igreja pela cultura clássica. Todo o Renascimento mostra isso. E teve como epicentro a Itália, a Igreja. A Igreja sempre apreciou autores como Virgílio, Cícero, Horácio, Catão, Plutarco, Varrão e outros. Este amor à cultura faz parte intrínseca e essencial do catolicismo, um movimento de universalismo, de ecumenismo, de ecletismo verdadeiro. Um exemplo do apreço católico a Cícero e a Sêneca é o livro “Ensinamentos dos antigos”, de Frei Bartolomeo dea San Concordio (1262-1347), que traz textos destes dois autores, mais textos de Ovídio e outros. O bispo Dom Martins Terra, no DF, é outro bom exemplo, pena que não se tenha dedicado quase nada à questão social, um erro, mas pelo menos foi correto ao amar e difundir a cultura clássica, em seus vários livros.