A doutrina social da Igreja sobre um Estado democrático popular é a mais clássica, antiga e tradicional

A doutrina social da Igreja ensina que o poder nasce do povo, para o povo, pelo povo, exigindo um Estado social, popular, ampliado, economia mista, Estado do bem estar social (William Beveridge apenas esboçou este Estado), sendo esta a teoria mais tradicional, antiga, consensual e mais espalhada na Igreja e foi expressa e ensinada pelos Santos Padres, ao aceitarem o que havia de bom e democrático na República de Roma. Também foi a linha de grandes expoentes da Igreja, como Boécio (475-524), Isidoro de Sevilha (560-636), João Damasceno (675-749), Santo Anselmo (1033-1109), Abelardo (1079-1142), John Salisbury (1120-1180), São Domingos de Gusmão (1170-1221), São Francisco de Assis (1182-1226), os autores da Carta Magna (1215), Santo Tomás de Aquino (1225-1274), Dante de Alighieri (1265-1321), Santa Joana d´Arc (1412-1432), São Tomás Morus (1478-1535), Juan Luis Vives (1492-1540), Frei Bartolomeu de las Casas (1474-1566), Francisco de Vitória (1483-1512), Roberto Bellarmino (1542-1621), Francisco Suarez (1548-1617), Fenelon (1651-1715), o Abade de Saint-Pierre (1658-1743), Alexander Pope (1688-1744), Montesquieu (1689-1755), o abade Mably (1709-1785), Genovesi (1712-1769), o padre Spedalieri (1740-1795), o padre Sieyès (1748-1836), o Bispo Gregório, Buchez (1796-1865), Lacordaire (102-1861), Ozanam, Ketteler, César Cantu e outros milhares de expoentes da Igreja. Também foi a linha dos melhores textos de Rousseau (1712-1778), quando era ainda católico. Rousseau permaneceu cristão até o final da vida e foi inclusive um cristão ardente. Da mesma forma, seus discípulos, como Pestalozzi (1746-1827) e Robespierre, um férvido teísta, amigo de padres.