O grande abolicionista católico, Joaquim Nabuco, que lutava pela reforma agrária etc

As raízes históricas da teologia da libertação são as mesmas já destacadas por Joaquim Nabuco (abolicionista, defensor da reforma agrária), no livro onde redigiu uma parte de sua autobiografia, “Minha formação”. Nesta obra, Nabuco expôs as fontes literárias dos ideais de sua juventude, nos anos de 1864-1865.

A primeira fonte foi a presença humana dos negros, a luta e o sofrimento dos próprios negros. No entanto, como fontes secundárias, houve também as idéias do melhor da cultura européia. Nabuco listou obras como:

As “Palavras de um crente”, de Lamennais; a “História dos girondinos” de Lamartine; “O mundo caminha” de Pelletan; e “Os mártires da liberdade” de Esquiros, eram os quatro Evangelhos da nossa geração, e o “Ahasverus” de Quinet, o seu Apocalipse”.

Poderia ter  ainda acrescentado obras geniais como as de Eugênio Sue, Alexandre Dumas, Victor Hugo e outros. Mas as que citou mostra como Nabuco era grandioso.